A capital da província romana da Ásia, localizada na desembocadura do Rio Cayster na costa oeste da Ásia Menor. Por causa de suas boas instalações portuárias e das estradas que convergiam para aquele ponto, esta cidade de mais de 300.000 habitantes tornou-se o centro comercial mais importante da Ásia Romana, Ela vangloriava-se de vários armazéns que delineavam as margens do rio. Ruínas de um anfiteatro ainda podem ser vistas, medindo cerca de 160 metros de diâmetro e capaz de acomodar 25.000 pessoas.
A origem da cidade está oculta na antiguidade legendária. No entanto, por volta de 1044 a.C. colonizadores gregos, sob a autoridade de Androclo, expulsaram os antigos habitantes e estabeleceram uma cidade grega no local. Em 133 a.C., Éfeso, após uma história bastante diversa, tornou-se parte da província romana na Ásia.
A cidade ficou mais amplamente conhecida por seu templo de Ártemis (Diana), uma das sete maravilhas do mundo. Não se sabe quando o primeiro templo foi construído. A estrutura que havia nos dias de Paulo foi iniciada por volta de 350 a.C. Media 112 por 33 metros, e suas 100 colunas elevavam-se a mais de 18 metros de altura. A deusa Ártemis era originariamente uma divindade da fertilidade anatoliana que se tornara parcialmente helenizada. Além de sua importância religiosa, o templo servia tanto como um banco para depósitos e empréstimos de dinheiro, quanto como um refúgio para fugitivos.
Em sua terceira viagem missionária, Paulo passou quase três anos em Éfeso (At 19), certamente por causa de sua posição estratégica como um centro propagador para a disseminação do Evangelho. Timóteo foi mais tarde colocado ali como um representante apostólico, dando assistência aos líderes das igrejas locais (1 e 2 Timóteo). Irineu e Eusébio indicam que o apóstolo João passou seus últimos anos em Éfeso, de onde escreveu os cinco livros do NT que lhe são atribuídos.